terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pais em outras culturas


Pais em outras culturas
Repouso pós-parto

Em algumas tribos indígenas brasileiras, é costume o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz. São quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. Também para ele são destinados os presentes dados pelos membros da família. Costume machista? Nada disso. É que, para essas sociedades, o pai é o responsável pela existência do filho. O bebê só cresce e se fortalece no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relações sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias físicas.
Responsabilidades religiosas
Na cultura judaica tradicional, o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva à sinagoga, onde, depois da cerimônia conhecida como Bar-Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famílias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediência dos filhos
Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos e é ele quem supervisiona a educação que a mãe dá às crianças. É também o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as técnicas de comércio, forma milenar de sobrevivência do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendência os conhecimentos adquiridos nas gerações passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeão, violão e violino), fazer artesanato de cobre e falar a língua de seu povo, o romanês. Também é ele quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.
Autor desconhecido

Como beijar na boca

Entre adolescentes o primeiro beijo gera muita preocupação, na verdade tudo isso é devido à curiosidade e ansiedade uma mistura de sentimentos que os deixam muito aflitos com o grande momento, se vão babar, bater os dentes, morder a língua, dar ânsia, enfim, para tudo isso existe os treinamentos como beijar a laranja, pegar gelo no copo, beijar no espelho, beijar a mão, ver vídeos. A boca é uma das áreas mais sensíveis do corpo ao toque e o beijo faz com que gere muitas sensações como o prazer, mas para isso é preciso estar relaxado para aproveitar o momento, o que é quase impossível para quem nunca beijou.

Não existem regras que determinam como beijar e sim algumas dicas que podem deixar o beijo muito mais gostoso e você menos preocupado. Antes mesmo de querer beijar é preciso cuidar da higiene porque nenhum beijo pode ser bom quando a pessoa não cuida de sua higiene bucal, escovar os dentes, passar fio dental, fazer bochecho e ter sempre em mãos uma bala de menta pode ser essencial para um beijo prazeroso, pois não há técnicas que resistam ao mau hálito. Quem usa aparelhos nos dentes também deve ir com calma e se empenhar na delicadeza porque se você mesmo consegue machucar a sua própria língua, lábios e bochecha com o aparelho, imaginem a boca de outra pessoa, vá com cuidado.

Não adianta você se empenhar e seu parceiro não fazer nada para colaborar, em muitos casos a pessoa até acredita que não beija bem quando na verdade é a outra que não colabora, uma dica para não sofrer com isso é fazer do beijo uma dança no qual você encaminha o outro e depois se deixa levar. À medida que o beijo for praticado você descobrirá que cada um tem um estilo de beijo e também o beijo pode variar de acordo com a situação, é isso que faz dele tão bom e prazeroso.
1º A paciência é essencial na vida no beijo não é diferente, se uma pessoa beijou mal um dia não quer dizer que ela não saiba beijar pode ser que neste dia não rolou certa harmonia, o ideal encaminhar e mostrar para a pessoa o seu beijo, assim ela poderá entrar no mesmo ritmo que você.

2º Para todas as mulheres a delicadeza e sutileza é essencial para o beijo dar certo, mas de vez em quando colocar um pouco mais de ação pode oferecer mais prazer.

3º Explore o beijo, inove, se arrisque e teste os movimentos só assim saberá qual é a melhor forma de proporcionar a seu parceiro os prazeres do beijo

Fonte: Blogers

sábado, 23 de abril de 2011

Relacionamento, Saiba como superar o fim de uma relação


Quando se vive um amor, a última coisa que vem à cabeça é o fim da relação. Entretanto, o dia do término pode chegar porque, assim como a vida, o relacionamento apresenta seu ciclo natural com começo, meio e fim.

E se este momento acontecer, não há razão para se desesperar. Basta encarar a situação e retirar dela experiências positivas que contribuam com o seu amadurecimento emocional.

Algumas mulheres se perguntam qual é a hora de colocar o ponto final no relacionamento. A psicóloga da Unifesp, Mara Pusch, afirma que o fim ocorre quando o namoro ou casamento deixa de ser saudável. "Quando uma relação acaba, na verdade, os dois sabem. Mas, um é mais corajoso para tomar a iniciativa de terminar", acredita.

A também psicóloga Sueli Castillo compartilha da mesma opinião. "Arrastar uma situação em nome de um amor onde não existe reciprocidade acaba desgastando e destruindo o que poderia ser uma lembrança positiva do que aconteceu em sua história de vida", diz. "Se apenas um ama não existe mais a relação", completa.

E se ele decidiu tomar a iniciativa do término não há motivos para acreditar que seu mundo desabou. É claro que, em um primeiro momento, é aconselhável afogar as mágoas e chorar para amenizar a angústia. O segundo passo para dar a volta por cima é retomar a vida social, reencontrar os amigos e fazer atividades prazerosas.

Passada a fase da fossa, é hora de contabilizar os ganhos e as perdas de tudo isso. "O ideal é não levar como uma ferida por muito tempo e não encarar como uma tragédia. O mais importante é refletir para analisar as responsabilidades de cada um na relação", diz Mara. Sueli Castillo, por sua vez, ressalta ser fundamental o autoconhecimento para poder superar a crise de uma forma menos dolorida.

Uma tática para se recuperar mais rápido é afastar-se do parceiro, fazendo valer a máxima "o que os olhos não vêem o coração não sente". E, apesar de muitas mulheres desejarem, é impossível riscá-lo da sua vida. "Esquecê-lo definitivamente é quase impossível, mas ter a convicção de que ele já pertence ao passado e como tal não volta é essencial", afirma Sueli. Já Mara aconselha a mulher a se dar conta de que no momento aquele tipo de relação acabou, não significando que futuramente ambos não possam voltar a se relacionar, até mesmo como amigos.

A psicóloga Mara Pusch alerta para não cometer o erro de entrar em um novo relacionamento só por entrar e tomar o cuidado de não procurar alguém apenas por auto-afirmação. Não leve seus medos de relações anteriores para um novo namoro, pois cada pessoa é um ser único que, certamente, contribuirá para construir sua vida.

Portanto, levante a cabeça, ponha sua melhor roupa e sinta-se bonita. Aproveite os benefícios que só a solteirice pode trazer, como desfrutar de total liberdade de escolha e fazer o que bem quiser sem ter de dar satisfação a alguém.

Dando a volta por cima
Quem nunca viveu um grande amor que atire a primeira pedra. Aliás, aquelas histórias de romances complicados de novela também existem na vida real.

A jornalista Hérika Dias, 24 anos, teve um amor que a marcou pelo resto de sua vida. O namoro de faculdade teve seus altos e baixos. Inicialmente, eles pareciam viver um amor de conto de fadas, porém, a separação foi bastante dolorosa para ela. "O término não foi amigável. Houve até agressão", conta Hérika.

Hérika caiu em depressão e até se afastou por seis meses da faculdade. Alguns fatores foram essenciais para que o ex passasse a ser um personagem do passado, como o apoio de amigos e familiares. "Eu estava super mal e não via perspectiva de melhora. Até que eu senti Deus. E como forma de agradecimento a minha recuperação, resolvi me batizar no catolicismo", afirma.

Apesar de o namoro ter se tornado águas passadas, ele lhe trouxe uma lição de vida. "Cresci achando que homem não prestava, até que passei a acreditar cegamente nele. Hoje, já não acredito mais nas pessoas; acho que ele tirou esta minha inocência", diz Hérika. Ela não guarda mágoas e até reconhece o valor da relação. "Tenho certeza de que foi amor e de que jamais outro namoro chegará perto da intensidade desse", afirma.

A estudante Mariana Oliveira, 24 anos, é prova de que qualquer relacionamento serve para compor a história de vida. Aos 20 anos, Mariana conheceu aquele que parecia ser seu amor eterno. Contudo, ela não imaginaria que o repentino término de seu namoro seria motivado pelo reatamento do noivado do ex com a namorada anterior.

Triste e deprimida, Mariana resolveu não procurá-lo mais. Até que foi surpreendida com o pedido de volta do ex. O que ela não contava é que, neste momento, ele continuava noivo da outra.

Após término definitivo, a estudante diz que embora toda a situação tenha feito muito mal a ela, foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. "A mulher em que eu me transformei, a maturidade que eu alcancei e o valor que eu passei a dar para às pessoas que se aproximaram de mim depois disso foi o melhor que podia me acontecer. Dei a volta por cima, estou bem pessoalmente e profissionalmente", finaliza.

Sueli Castillo - psicóloga
Email: suelicastillo@terra.com.br

A Sexualidade Feminina

Por Ana Lúcia Pereira, Cíntia Renata Mion e Maria de Fátima P. Ramos

O desenvolvimento da sexualidade, segundo a teoria psicanalítica, não ocorre da mesma forma em ambos os sexos, em função de vários fatores de diferenciação, que procuraremos expor a seguir. 

Enquanto no homem não ocorre uma troca no objeto de amor na mulher essa troca ocorre. Ou seja, enquanto o menino desejará a mãe desde o nascimento até a interrupção do Complexo de Édipo, a menina, no decorrer de seu desenvolvimento, passará a ver sua mãe, que foi seu primeiro objeto de desejo, como rival, e sua libido será deslocada para a figura paterna. 

Na fase fálica, tanto meninos quanto meninas são dotados de falos. É nessa fase que a criança percebe as diferenças, e terá que se posicionar como homem ou como mulher, mas só depois de passar pelos complexos de Castração (menina) ou de Édipo (menino), a criança passará a se reconhecer como pessoa, inserindo-se na cultura. 

No que se refere ao medo da castração, segundo Lacan, este complexo é o exemplo da humanização da criança e sua diferença sexual e a escolha do falo como marca em torno da qual a subjetividade e a sexualidade são construídas revela que elas são construídas numa divisão que é tanto arbitrária quanto alienante. Na leitura que Lacan fez da obra de Freud, a ameaça da castração não é algo que tenha sido feito ao sujeito menina já existente, ou que possa ser feito ao sujeito menino já existente; ela é, como foi para Freud, o que “torna” a menina uma menina e o menino um menino, numa divisão que é tanto essencial quanto precária. Freud e Lacan são acusados de produzir teorias falocentristas – de tomarem o homem como a norma e a mulher como o que é diferente dele. Para ambos, na verdade, explica-se a diferença não utilizando o homem, mas o falo que o homem tem, como o termo-chave para a diferença. 

A menina percebe que o que faz a mãe diferente do pai é o falo. Esta, então, deseja tomar o lugar da mãe e ter um filho do pai. Quando percebe que o que lhe falta também falta à mãe, ela desiste de ser fálica, tornando-se mulher, identificando-se com a mãe. A castração, portanto, não é a perda do pênis, mas a perda da mãe, porque não tendo o falo como o pai, não é possível para a menina atingir o desejo da mãe. 

Levando-se em consideração essa transição de objeto que a menina passa no decorrer de seu desenvolvimento, fica evidente que a fase referente ao Complexo de Édipo não poderia ocorrer da mesma forma em meninos e meninas, e de fato não ocorre. Enquanto o menino nutre o desejo de tomar o lugar paterno; a menina, superado o Complexo de Castração, torna-se rival da mãe e deseja ter um filho do genitor. 
E é justamente, nesse momento de intensa rivalidade com a mãe e de inveja do pênis do pai que a garota precisa escolher a feminilidade em detrimento da masculinidade ou da inibição sexual (que poderá, posteriormente, transformar-se em neurose). 

Tanto no menino quanto na menina, é necessária a superação do Complexo de Édipo, para que o desenvolvimento sexual siga seu curso normal. 
Nos meninos essa interrupção ocorre em função do medo da castração, fantasia que estes passam a ter quando percebem que suas parceiras do sexo oposto não possuem falo e também em função das perdas afetivas que enfrentam (por exemplo a perda do seio materno). Na meninas, que aceitam a castração como fato consumado, estando portanto isentas desse medo, porém nem sempre da frustração por não possuir falo, o Complexo de Édipo é interrompido quando percebem que nunca ganharão um bebê de presente do pai. Em ambos os casos, a intervenção do pai, contribui para a quebra da relação mãe-genitora, inibindo o desejo incestuosos dos filhos pela mãe. 
A troca do objeto de desejo não é a única transição pela qual passa a menina no decorrer do desenvolvimento de sua vida sexual. Outra importante mudança é a transferência da função erógena principal do clitóris para a vagina. Enquanto os meninos começam desde muito jovens a obter prazer através da manipulação do pênis e nunca mais abandonam essa prática, as meninas masturbam-se através do clitóris. Somente com a puberdade ocorrerá recalcamento do clitóris e a excitabilidade proporcionado por este será transferido para outras zonas do corpo, principalmente para a vagina. Essa transferência foi denominada, por Freud, como passagem da fase de caráter masculino (tendo em vista que o clitóris foi por muito tempo considerado, tanto por meninos quanto por meninas, como um pênis atrofiado ou em desenvolvimento) para a fase de caráter feminino. 

Levando-se em consideração as transições citadas, que ocorrem no decorrer da mulher, verificamos que o desenvolvimento sexual feminino é marcado por diversos conflitos, talvez em maior quantidade e intensidade que o masculino. Freud afirma que tanto a transferência do objeto amoroso da mãe para o pai quanto da zona de excitabilidade do clitóris para a vagina podem marcar o desenvolvimento da histeria na mulher. Talvez esses fatores expliquem porque esse tipo de neurose ocorre predominantemente em indivíduos do sexo feminino, pois na transição de seu objeto amorosa da mãe para o pai, a menina pode abdicar de sua sexualidade, optando por inibi-la, o que poderá dar origem a neurose. 

Também existem casos de mulheres que não conseguem fazer essa transição, não obtendo orgasmos vaginais, permanecendo o clitóris como principal ou única zona erógena. Alguns psicanalistas interpretam tal fato como uma fixação na fase de caráter masculino, ou seja, a mulher não conseguiria superar o complexo de inferioridade pelo fato de não possuir um pênis, prejudicando inclusive a passagem para Complexo de Édipo, que tem como função preparar a menina para seu papel posterior. Em alguns casos esse complexo de masculinidade pode levar ou à homossexualidade ou a uma vida conjugal heterossexual insatisfatória. 

Outro fator que pode ocasionar infelicidade nos relacionamentos amorosos na vida adulta esta relacionado as mulheres que encontram dificuldade em superar a fase de enamoramento por seus parentes consangüíneos (primeiros a quem ela prendeu a amar) e em conseqüência tornam-se esposas assexuadas. Algumas procuram amenizar este problema casando-se com homens bem mais velhos, que lembram-lhes a figura paterna e ajudam a suprir sua excessiva necessidade afetiva. 

Muitos autores lembram a influência que fatores anatômicos, biológicos e sociais exercem na diferenciação da sexualidade no homem e na mulher. Freud, todavia, embora não desconsidere tais questões, as considera insuficientes para definir o que é masculino ou feminino. Daí o estabelecimento de sua teoria da evolução libidinal, que procuramos, sucintamente, expor neste trabalho. 

REFERÊNCIAS 

MITCHEL, J. Psicanálise da Sexualidade Feminina. Rio de Janeiro: Campus, 1988. 

Psicologia, Ciência e Profissão 1997, 17, (3), 20-27 Olivia Bittencourt Valdivia – Revista 
do CRP 

VIDA CONJUGAL NA ERA MODERNA


VIDA CONJUGAL NA ERA MODERNA

Benedicto Ismael C. Dutra



Nesta estressante fase em que vivemos, quando se fala em vida conjugal toca-se num dos mais delicados aspectos da problemática humana. Não por acaso o índice de separações e divórcios é um dos mais elevados nas estatísticas sociais. De fato, não deveria ser assim. Reza a tradição que os casamentos se realizam no céu, mas se assim fosse não haveria motivo para tantas separações, não raro marcadas por incontido despeito e por vezes até ódio. São tantos os fatores que concorrem para a desarmonia entre um casal que dá para desanimar. Isso nos leva a questionar se não seria melhor inventar outra forma de união que fosse mais compatível com os tempos atuais.

É uma reflexão importante na medida em que as separações provocam um outro tipo de problema social: o da formação das novas gerações que sofrem com esses conflitos. É cada vez mais elevado o número de crianças que vivem em lares desfeitos e que se sentem desamparadas e debilitadas. A proposta original do casamento era a de que os cônjuges deveriam se complementar e cooperar um com o outro, estando vigilantes quanto às próprias fraquezas e sendo mais tolerantes com os defeitos do companheiro para poder superá-los. Mas não é isso que se observa, atualmente, na maioria das uniões. Talvez porque há falta de preparo para a vida, o que cria muita fantasia a respeito do casamento. Os problemas começam a aparecer justamente quando a fase da fantasia passa e se inicia a realidade, surgindo junto com ela a intolerância e o desencanto.

Entre os fatores que mais contribuem para a desarmonia é, sem dúvida, o aspecto econômico, somado à influência dos meios de comunicação que pregam um consumismo exagerado. Artigos na mídia, programas de televisão e as campanhas publicitárias induzem a um consumo excessivo de produtos, muitas vezes desnecessários, seduzindo as mulheres através da sua vaidade. Os homens, de outra parte, sentem-se ameaçados pelo aumento dos gastos de suas companheiras. Muitos, inclusive, têm verdadeiro horror aos shopping centers e supermercados. Eles chegam a ficar desesperados para ir embora logo, temendo o tamanho da conta. 

Em alguns casos esse temor até se justifica pois há mulheres do tipo “gastonas” que estouram o orçamento todos os meses, deixando o marido aflito. Em contrapartida, muitas mulheres sofrem com os maridos do tipo “mão de vaca”, que não as deixam gastar nada e nem lhes dá dinheiro, decidindo eles próprios o que comprar. Por vezes as mulheres agem como se fossem donas de seus esposos. Mandonas, não permitem que eles façam nada na casa. Ou então são eles que se julgam donos do mundo e nunca dialogam com suas mulheres sobre trabalho, negócios ou dificuldades.

A situação piora quando existe a interferência dos pais ou outros parentes nos assuntos do casal. Nesses casos, por maior que seja a boa vontade e cuidados, os resultados costumam ser desastrosos. Assim a situação pode ficar muito difícil. Figuradamente, a mulher não pode colocar espinhos sob o lençol do marido e nem pedras em sua comida, e o homem, de outra parte, não pode tratar sua esposa com grosseria e nem pretender fazer dela sua empregada.

Mas é o que invariavelmente se observa em muitos lares. O dia a dia atribulado, trânsito insuportável, inúmeras contas para pagar, hostilidade e competitividade no ambiente de trabalho, e tantos outros aborrecimentos contribuem para tornar as pessoas ainda mais irritadas e pouco dispostas ao diálogo e ao entendimento. O desgaste é enorme, o estresse inevitável. Finda o dia e ambos chegam em casa cansados, buscando a tranquilidade, mas o que encontram é mais tensão. Ao invés da tão sonhada compreensão, surge, de ambas as partes, mais reclamações e cobranças de um com o outro. Que tristeza! Que péssimo ambiente criaram dentro do lar, para si próprios e para seus filhos! 

Quando o egoísmo, a impaciência e a falta de compreensão e de cooperação mútua imperam, nenhum relacionamento pode ser possível. É chegada a hora de homens e mulheres pararem com essas atitudes que não levam a lugar algum e só geram infelicidade, e voltarem a cultivar sentimentos nobres como o amor, a solidariedade e a lealdade. É apenas sobre esses alicerces que será possível construir um casamento no seu mais verdadeiro e completo sentido, em que ambos estejam comprometidos um com o outro, contribuindo para o crescimento como seres humanos. Dessa forma estarão semeando paz e alegria dentro dos seus lares, que acabará se refletindo também nas suas relações com seus filhos, com parentes e com a sociedade de uma forma geral. É através dessas pequenas transformações que as grandes mudanças acontecem. Se é paz e felicidade que você almeja, que tal começar dentro da sua própria casa? Faça a sua parte, que o universo fará o resto.


* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Colaborador de importantes jornais, coordenador dos portais Library e Vida e Aprendizado. Realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida, da busca pela boa formação pessoal e do contínuo aprendizado, indispensável ao aprimoramento humano. Autor dos livros: "NOLA, O MANUSCRITO QUE ABALOU O MUNDO" – Editora Marco Zero/Nobel, "CONVERSANDO COM O HOMEM SÁBIO", "O SEGREDO DE DARWIN" e "2012… E DEPOIS?", diponíveis na livrariacultura.com.br e asabeca.com.br.
Comentários:



Simone Dutra (simoned22@uol.com.br) comentou em 23/08/2009 - 22:08:59

Sobre o artigo, se eu puder fazer uma crítica , sendo que ja fui casada e ja sou divorciada...esse teu artigo pode vim a bagunçar a cabeça de algumas pessoas.. 
estou tentando ajudar, na minha qualidade de Mulher 
ele fala lealdade mas misturou assuntos de economia, junto 
e na minha opiniao, Deveriam ser dois artigos. 
O Matrimonio só tem validade e valor perante Deus se houver um amor intenso e verdadeiro e brilhante, das duas partes. 
Nao adianta ficar casado com uma pessoa por conveniencia, financeira,ou qualquer outro tipo, isso nao traz felicidade a nehuma das partes. 
Traz angustia e acorrentamento de liberdade e progresso para cada pessoa. 
A Harmonia se faz, quando há um legitimo amor entre os dois, tal qual, flame como um motor aquecido em trabalho e movimento. 
Sendo o contrario a uniao fica sem sentido, sem brilho, perde a energia e vivacidade que Deus deseja. 
Essa é a minha contribuiçao para esse artigo conforme minhas vivencias e Aprendizado e Hoje posso dizer que Sou feliz !

A SEPARAÇÃO CONJUGAL E AS SUAS ETAPAS

A SEPARAÇÃO CONJUGAL E AS SUAS ETAPAS

* Roque Theophilo

A separação conjugal ocupa na escala desenvolvida pelos especialistas em Estresse da Universidade de Washington, Holmes e R. Rahe, valor ou nível de ponderável em nossa vida.

Cada acontecimento é medido como uma Unidade de Mudança de Vida (UMV).

Vejamos como é avaliado:



ACONTECIMENTO UMV
MORTE DO CÔNJUGE 100
DIVÓRCIO 73
SEPARAÇÃO MARITAL 65


Portanto enquanto a morte do cônjuge ocupa 100 UMV, o Divorcio 73 UMV e a Separação 65 UMV.

Daí se conclui que a separação conjugal gera um estresse com valor em UMV bem próximo ao da morte do cônjuge.

Os mecanismos psicológicos que geram a separação tem um ciclo que pode ser assim conceituado:

1 - AS PRIMEIRAS SEMANAS

É normal que nas duas primeiras semanas de separação surja uma sensação estranha de perda com uma repercussão psicológica de confusão e com um total descontrole emocional, com dificuldades para voltar a rotina normal do trabalho e dos hábitos de vida. Se recomenda não negar esta parte do processo, não reprimir-se, não bloquear-se, muito pelo contrário: é aconselhável deixar fluir o sentimento de perda, desabafar cada vez que sentir ímpeto, falar da pessoa que se separou mas deve haver uma precaução para que não sejam cultivados nesta primeira etapa que tendem a aparecer pensamentos e sentimentos de culpa, rancores e tendência a depressão.

Estes aspectos devem começar a processar, como ponto de partida para poder superar e vencer o "duelo" e iniciar assim, de forma digna e adequada, a reconstrução da vida pois que apesar do evento separação ela continua.

É muito importante ter em conta, durante essas primeiras seis ou oito semanas, de se abster de tomar decisões importantes que podem ter conseqüências funestas em futuro próximo, ou a médio prazo, como: vender a casa, liquidar um negocio, trancar matrícula em cursos, trocas drásticas nos hábitos e na rotina de vida e, etc.

Deve dar um prazo conveniente para novas relações afetivas sentimentais pois que da mesma forma quando perdemos por falecimento alguém muito próximo nos tornamos estressados, fragilizados, sensíveis e impressionáveis.

Tudo deve ser encarado como normal e lógico e devemos ter em mente que estamos diante de um evento humano e não diante uma enfermidade, e portanto tudo é normal e lógico

2 - O primeiro ano.

Também deve entender-se como parte normal do processo que, de vez em quando, surgem algumas recaídas no ânimo embora com duração mais curta de períodos de tristeza e de depressão, que aos poucos vão se espaçando, embora em alguns casos estas recaídas surgem por espaços mais longos, e paulatinamente sua intensidade será um pouco menor; em caso de continuar apresentando fortes e intensas etapas depressivas, é aconselhável consultar um especialista.

Nesta etapa do primeiro ano, mais ou menos, devemos ter em mente que não é padrão em todos os casos e que nem todas as pessoas demoram o mesmo período de tempo. Dissemos que durante o primeiro ano é normal que se apresentem períodos difíceis, que coincidem quando surgem efemérides importantes tais como natal, fim de ano, datas natalícias; em alguns casos, o primeiro aniversário é especialmente lembrado e não devemos estranhar as manifestações emocionais que podem se apresentar, estas não significam necessariamente que o ajustamento não esta sendo processando, e tampouco significa que foram destruídas as vitórias conquistadas até o presente momento. Estas recaídas costumam ser de curta duração e por alguns dias se conseguirá tomar o rumo normal de vida

Podemos levar em consideração que criar "cicatrizes" não significa esquecer e nem "deixar de amar ", será más fácil adaptar-se, entender e aceitar que se podemos sobreviver, e que a vida deve continuar que há outras pessoas em nossa volta que também são importantes para nós. Durante esta etapa inicia-se a reacomodação a novos eventos e etapas, reencontrando-se e reordenando a vida.

Durante este primeiro ano, podem iniciar-se novas oportunidades, novos compromissos profissionais e a predisposição de elaborar novos planos de vida, com maior dignidade.

Que a nova vida seja una maneira de mostrar ao ausente que a força de vontade de lutar nos colocou novamente em pé lembrando a velha canção "Levante, sacode a poeira e passe por cima".

3 - A partir do primeiro ano.

Em nenhum momento, e por nenhum motivo, devemos sentir-nos culpados de iniciar uma nova vida conjugal.

Façamos a seguinte reflexão: Se pudéssemos perguntar ao nosso ex. companheiro(a): "Você está de acordo que eu reconstrua a minha vida? Com certeza ele(a) diria: "Renove sua vida, siga adiante, quero ver você ter reencontrado sua alegria de viver, e não me faças sentir culpado(a) de ter destruído sua felicidade. Eu estou bem, nada me angustia, nada me preocupa, nada me importuna. Consideremos que o luto é muito mais diferente do que se levar uma roupa preta, uma pessoa vestida de roupa colorida e que honra com amor, com dignidade e com respeito a memória de seu parente falecido, mostra uma respeito mais leal do que alguém vestido totalmente de preto e que internamente não respeita e nem dignifica sua saudade. Nesta terceira etapa, mais ou menos a partir do primeiro ano, normalmente nos vamos reintegrando familiar e socialmente.

Algo muito importante começa agora: que o conhecimento de que se é possível sobreviver, e o descobrimento de que se é possível seguir adiante.

Reconhecemos agora, dentro de nos, o valor e a inteireza que necessitamos - conhecer o verdadeiro significado do amor, a tolerância, a compreensão e a paciência.

Reconhecemos agora o que significa a superação de um processo triste doloroso, e que já temos vivido e sobrevivido a uma gravíssima situação traumática e emocionalmente muito estressante e, portanto, somos e devemos ser pessoas mais maduras e mais fortes espiritualmente.



PÍLULA DA FRATERNIDADE

Na separação não cultive ódio pois que ele não cabe em grandes mentes Aquele que perde uma relação amorosa perde muito, mas aquele que perde a fé perde tudo.

Na crise da separação prepare a sua mente nos dias melhores que virão


* Psicólogo e Jornalista Profissional, é autor do título « O Amigo Psicólogo ® ». Presidente das Academia Brasileira de Psicologia e Academia Internacional de Psicologia, e um dos pioneiros da Psicologia no Brasil.

A DOR DA SEPARAÇÃO CONJUGAL


* Roque Theophilo

Introdução

A partir do artigo "A SEPARAÇÃO CONJUGAL E AS SUAS ETAPAS", que se encontra em O AMIGO PSICÓLOGO ®, surgiram muitas solicitações, quer por carta, ou por e-mail solicitando-me para que fosse escrito um artigo analisando o tema do motivo que leva os cônjuges a ter grande dificuldade para vivenciar a separação.

Enquanto o casamento perdura é comum haver entre os cônjuges atritos, que por não serem devidamente resolvidos, vão se transformando em mágoas sendo que muitas delas permanecem de forma indelével e que não se apagam mais.

Considerando que a premissa cultural de que uma relação conjugal deve ser eterna enquanto o casal vive acrescido da pressão social de que a separação é para muitos um fracasso surge daí a dificuldade dos cônjuges em aceitarem o rompimento.

Toda separação enseja psicologicamente um sentimento de desamparo proveniente da perda do cônjuge.

Um cônjuge durante o período de convívio harmonioso projeta no outro seus sonhos, fazendo da pessoa amado um objeto ideal e perfeito.

Quando ocorre o epílogo do casamento, surgem as frustrações e decepções, levando o casal a buscar no Judiciário o cumprimento dos deveres inerentes à condição de casados.

O início da discórdia

"Se você continuar a me tratar assim, o único jeito é a separação". Esta ameaça dita precipitadamente não é pressentida pela dor que um ser humano sofre com a separação.

Após o desenlace começam a surgir mecanismos de sentimentos de culpa.

A falência de um casamento não se dá de uma hora para outra. Trata-se de um longo processo para o qual contribuem os parceiros com suas dificuldades pessoais. A verdadeira causa da culpa, numa abordagem psicológica, é subjetiva e se constrói, quase sempre, com a participação de ambos.

Assim, seria imprudente imputar a aparente culpa por um comportamento que pode ser o reflexo da atitude do outro ou a projeção de um problema do outro.

Os autos questionamentos

Normalmente iniciam-se as perguntas sempre com um raciocínio embasado na autocomiseração e no sentimento de culpa produto de baixa-estima:

"O que fiz para merecer isto?" "Porque não consegui que ele ficasse comigo?" "Não sou suficientemente inteligente (bonita, nova)"; "Era muito ciumenta (excessivamente dedicada ao trabalho, aos filhos)", etc... .

Em resumo, procura-se praticamente desculpar a outra parte.

No plano psicológico, a separação torna os cônjuges confusos e vulneráveis.

A separação passa a causar maior frustração caso quem tenha sido abandonado possa ter vivido experiências difíceis: conflitos, ou a sensação de não ter sido suficientemente amado.

A separação abre as feridas não cicatrizadas, e as deixa expostas. Mesmo assim, é possível sair-se mais forte desta experiência.

A palavra-chave é reagir e a pessoa não deve titubear em pedir auxílio, principalmente quando a pessoa sentir-se incapaz de ultrapassar a situação sozinha. Recomenda-se consultar um psicoterapeuta. para superar a crise.

Alguns ingredientes podem amenizar a dor da separação

1) Evitar a solidão e o isolamento para estabelecer convívios humanos. Naturalmente devem ser pessoas de alta confiabilidade, maduras, e que possam conduzir o sentimento de perda de forma salutar;

2) Infundir na mente que a vida não acabou. Com efeito, nunca é tarde para novos encontros;

3) Algumas pessoas logo após a separação saem desenfreadamente para procurar outro (a) parceiro (a) para esquecer e apagar as más recordações.

É importante que não se deve escolher o novo (a) parceiro (a) para vingar-se do antigo parceiro. Por outro lado, não é interessante entrar imediatamente numa relação estável porque a carência afetiva mascara a observação serena dos comportamentos de outra pessoa.Mais tarde, após a cicatrização da perda, será possível construir uma nova história de amor, com bases sólidas.e sadias;

4) O envolvimento sexual deve ser bem dosado porque após a crise é comum ocorrerem falhas e distúrbios do equilíbrio sexual. Como, por exemplo, sentimentos de angústia ao ser feita a comparação do atual pelo antigo parceiro (a). Se tais problemas surgirem durante as primeiras relações sexuais com um novo parceiro, não se aflija,porque é normal e há necessidade de um período de adaptação.

6) Evitar o jogo maldoso de provocar ciúmes para o "ex", pois que tal comportamento além de não levar a nada depreciará a pessoa com o novo parceiro (a);

7) Aproveitar a recente liberdade para exercer novas atividades de lazer. Pode acontecer que pelo sentimento de perda, nos primeiros momentos, pode diminuir a motivação mas tudo depende de um esforço;

8) Atividades de grupo permitirão fazer novos conhecimentos, alargarão o círculo de amigos e, quando se sentir novamente disponível, talvez encontre um parceiro com interesses comuns;

9)Investir na vida profissional é uma solução clássica e eficaz! Com efeito, permite reagir ao desgosto e, ao mesmo tempo, proporciona satisfação imediata: sucesso e eventual aumento de salário. Este reconhecimento contribuirá para levantar o moral e recuperar a autoconfiança;

10) Evitar as queixas do antigo parceiro (a) pondo o dedo na ferida, pois que além de envolver a mente em sentimentos inferiores, pode entediar as pessoas que estão dispostas a ajudar;

11) Evitar a constante formulação de sentimentos de que tudo acabou por sua culpa;

CONCLUSÃO

Graças a humanização cada vez mais presente no Direito, não cabe mais, principalmente nas separações consensuais, vivenciar a culpa conjugal, e sim estabelecer o raciocínio que o casal está buscando, o bem-estar.Embora tendo optado pela união matrimonial, após algum tempo de convívio perceberam que a mesma não era a melhor forma de uma vida em comum, e assim cada um respeitando sua liberdade e dignidade do outro foram procurar um novo alento para uma vida afetiva sentimental.

Em suma, os conflitos psicológicos, os desajustes, os desníveis culturais, as interferências de familiares de forma indevida, a incompatibilidade sentimental, ou sexual, e até pode acontecer que de um momento para outro possa despontar o desamor, principalmente, quando o casal elaborou a união sem a devida maturidade (um dos eventos que contribui em muitos casamentos é o nascimento dos filhos, quando a esposa dedica-se mais aos filhos e provoca ciúmes no esposo, sendo um dos motivos para o rompimento do casamento).

É certo que o casamento exige certos sacrifícios para que possa subsistir, entretanto não é cabível renúncias que ultrapassam a sensibilidade e a natureza do ser humano.



(a palavra cônjuge foi distinguida para identificar aqueles unidos pelos laços do matrimônio. Interessante atentar para a semântica da palavra cônjuge:jugum era o nome dado pelos romanos à canga aos arreios que prendiam as bestas às carruagens. O verbo conjugare de [cum jugare] significa, entre outros sentidos, a união de duas pessoas sob a mesma canga, donde conjugis quer dizer jungido ao mesmo jugo, ou ao mesmo cativeiro)[voltar]


PÍLULA DA FRATERNIDADE

QUANDO O CASAMENTO FOR ENCARADO POR VOCAÇÃO COMO A ESSÊNCIA DE UM IDEAL NOBRE, TODOS OS ENTRAVES SERÃO SUBLIMADOS.

Psicoterapeuta e Jornalista Profissional, é autor do título « O Amigo Psicólogo ® ». Presidente das Academia Brasileira de Psicologia e Academia Internacional de Psicologia, e um dos pioneiros da Psicologia no Brasil.

Fonte:  http://www.psicologia.org.br/internacional/ap39.htm

"Separação sem traumas"


Por Laila Pincelli

Não é fácil por fim a uma relação amorosa, mas protelar tal decisão pode tornar o momento ainda mais doloroso.

No princípio era como um sonho. Parecia que tinham sido feitos um para o outro - interesses em comum, encontros românticos e divertidos, atração física e admiração. Podiam jurar que duraria para sempre. No entanto, algo fez com que toda esta aparente magia se dissipasse...
Aonde foi parar aquela pessoa por quem um dia você se apaixonou? Muitos se perguntam se foi o tempo, a rotina que se instalou na vida a dois ou as brigas constantes que transformaram o sentimento inicial. Fato é que aos poucos, um dos parceiros ou ambos, começam a questionar a continuidade da relação.
Mesmo sendo mais comum nos dias de hoje a separação não é isenta de dificuldades. A decisão pela separação se torna ainda mais complexa pelo tempo de envolvimento do casal, por terem filhos (ainda mais quando são muito pequenos), e por outras implicações familiares e sociais, como rede de amigos e questões financeiras.
Seja ao terminar um casamento ou por fim a um namoro, diversos sentimentos e fantasias são internamente despertados nos parceiros. Por isso é tão freqüente nos depararmos com casais que há muito se mostram infelizes e sem interesse um pelo outro, mas que se mantem juntos para a surpresa de todos!
Para aquele que toma a iniciativa pela separação é bastante freqüente o sentimento de culpa. A princípio pode se ressentir por achar que está ‘traindo’ os sonhos do casal, todos os planejamentos que um dia fizeram para o futuro. Surgem pensamentos do tipo: “Já investimos tanto nesta relação, será que não é necessário um pouco mais de esforço para que a situação se transforme?” ou “Estou abandonando o barco sem ter tentado tudo que é possível?”.
Outros sentimentos que fazem adiar a decisão é o medo de ficar sozinho(a), de machucar o outro e vê-lo sofrer. Existe também o receio de se arrepender e achar que não poderá voltar atrás.
Todas estas questões somadas ao fato de que, na maioria das vezes, o parceiro que não concorda com a separação comporta-se de modo a não facilitar as coisas colocam a separação e o divórcio entre os cinco principais fatores causadores de estresse, juntamente com morte de ente querido, doença e desemprego.
Enfim, é um passo importante que deve ser pensado e repensado... Isto auxilia uma tomada de decisão mais madura, que não seja movida por impulsos de um momento ruim.
E, para vivenciar este processo de maneira mais consciente é imprescindível que você busque entender profundamente o que o/a leva a querer por fim na ligação com seu/sua atual parceiro(a). Foram fatos isolados que o/a decepcionaram ou a relação de um modo geral não lhe traz mais felicidade? Seria esta uma fase isolada de insatisfação ou se trata de um sentimento freqüente? O que espera com o fim desta relação?
Se estiver difícil orientar seus pensamentos, a Terapia de Casal ou Psicoterapia individual podem ser instrumentos importantes neste momento, para auxiliá-los no amadurecimento de suas idéias, tanto no sentido de buscar o entendimento quanto de facilitar o processo de separação.
Ao decidir-se leve em conta que dificilmente você terá certeza absoluta sobre os resultados disto tudo. Assim como diversas outras coisas em nossa vida só saberemos se é o caminho correto quando já o estivermos percorrendo! Portanto, após uma conversa franca com seu parceiro, é preciso se desvencilhar dos sentimentos de culpa, de dúvida, de vergonha que fazem com que a decisão seja protelada.
Dependendo de quais são os fatores motivadores da separação (como por exemplo: incompatibilidade de gênio; desinteresse afetivo um pelo outro; insatisfação sexual; ausência de diálogo; infidelidade; etc.) a sensação de ‘luto’ pelo fim da relação se inicia muito tempo antes do fim declarado.
Já separados aceite que a relação chegou ao fim. Isto provavelmente implicará em tristeza, solidão e sofrimento por um período. Esta fase varia de pessoa para pessoa e da maneira como cada um enfrenta o momento.
Poder olhar para seu passado e rever sua história de maneira objetiva e tranqüila é um modo de se conhecer, se desenvolver e se preparar para o novo, para o futuro!
Outras atitudes também podem ajudar. Busque relações de amizade, encontre atividades que lhe dêem prazer. Desvincule-se de tudo que pareça negativo e o impeça de caminhar para frente.
É bem provável que você tenha vislumbrado a separação como uma possibilidade de bem-estar pessoal, de sentir-se bem e feliz, de ter a oportunidade de crescimento interno ao viver seus ideais individuais. Então, siga em frente e dê a si mesmo(a) a oportunidade de descobrir-se nesta nova realidade!

Fonte: http://www.vidapsicologia.com.br/drupal/node/64

domingo, 10 de abril de 2011

Por um novo Manifesto contra a Violência

O manifesto contra a violência, abaixo reproduzido, foi lançado em maio de 2006. Estamos em 2011, portanto bem próximo de completar 5 anos de idade, que podemos considera-lo novo. Com o episódio recente, do sujeito endemoniado que foi a uma escola, em Realengo, RJ,  para praticar  um crime hediondo, portando duas armas de fogo, uma de calibre 32, outra calibre 38, não seria o momento de, por determinação da Presidência da República e do Ministério competente, autorizar a Polícia Federal a proceder um recadastramento, acompanhado de psicoteste, de quem possui armas de fogo, ou adquiriu uma, nos últimos cinco anos, para fins de maior controle do uso que as mesmas possam vir a ter e até mesmo para identificar armas que estão em mãos de bandidos para a pratica de crimes. Este recadastramente incluiria TODOS, não ficando fora quem quer que seja, seja Padre, ou Policial, ou o importante representante da Justiça, ou do legislativo... Todos. Um manifesto pela paz social e contra a violência, além do desencadeamento de uma propaganda elaborada por especialista e que, subliminarmente transmita a idéia de um pacto em defesa da vida, capaz de penetrar na alma do mais nocivo dos bandidos e dos seus seguidores, numa tentativa de conter a mortandade assustadora que mais nos faz lembrar que vivemos em um estado de guerra civil. Este acontecimento recente, tão comum em paises civilizados, como os EEUU, não combinam com o nosso PATROPI. É imperativo a adoção de medidas mais enérgicas, que não gerem violência, mas a contenha, nquanto a sociedade civil, através das suas mais variadas organizações, assinem um novo manifesto em defesa da vida, contra a violência e pela paz social. 
Abaixo transcrevemos o manifesto lançado em maio de 2006, para que analisemos o mesmo e verifiquemos os ajustes necessários para os tempos atuais:

MANIFESTO DA SOCIEDADE

1. A sociedade organizada se solidariza com as famílias que tiveram seus entes vitimados por esses lamentáveis episódios.

2. Os acontecimentos que marcaram a cidade de São Paulo nos últimos dias, não podem ser considerados fatos isolados que se esgotam com o retorno à normalidade da vida da cidade.

3. Deve-se evitar que o debate sobre os acontecimentos, e a busca de culpados, se transforme em disputa de natureza política, ao invés de um diálogo construtivo que possa encaminhar as soluções.

4. Deve-se evitar, também, que análises mais amplas sobre as causas da violência, como a de se atribuí-la à pobreza, embora devam ser discutidas, acabem tirando o foco do problema atual, que deve ser atacado com urgência e abrangência.

5. Enfrentar as causas da criminalidade, dando atenção às desigualdades sociais, que podem predispor, principalmente, os jovens para o caminho do crime.

6. O que ocorreu em São Paulo, e outras cidades, foram atos de terrorismo destinados a demonstrar a força do crime organizado que desafia o poder do Estado. Esse grupo mostrou contar com a capacidade de organização, ampla disponibilidade de recursos materiais e humanos e liberdade de atuação.

7. O episódio demonstrou a ineficiência do sistema carcerário para recuperar o preso e impedir que os chefes dessa organização criminosa pudessem comandar os ataques de dentro dos presídios.

8. Deve-se considerar, no entanto, que as ações do crime organizado somente podem atingir a amplitude que se tem verificado, contando com recursos financeiros e apoios externos.

9. Assim, na busca de soluções que evitem a repetição de tão lamentáveis acontecimentos, não se pode deixar de considerar a necessidade do combate ao tráfico de drogas e do contrabando de armas, e à lavagem de dinheiro, que permitem a criação e manutenção desses grupos.

10. A Política nacional de Segurança, anunciada pelo governo federal, não foi efetivamente implantada, especialmente no tocante à construção de presídios federais que permitam isolar os presos mais perigosos.

11. No tocante aos presídios existentes, é preciso que seja realizada uma análise das causas de sua ineficiência para impedir que os criminosos presos possam continuar comandando o crime organizado. É necessário verificar até que ponto isso decorre da insuficiência ou deficiência de recursos humanos, e qual a responsabilidade da legislação brasileira nesse contexto.

12. Não se pode tratar igualmente presos comuns e chefes de grupos que atuam como organizações estruturadas não apenas para cometer crimes, mas para procurar impor sua vontade à população.

13. O que a sociedade espera é uma resposta do Poder Público dentro da lei em seu conjunto – Executivo, Legislativo, Judiciário – tanto no plano federal, como dos estados, que demonstre que o Estado, como detentor do monopólio do uso da força, está preparado para garantir a segurança da população, dando tranqüilidade para que ela possa trabalhar e prosperar.

14. A sociedade organizada está pronta e dará total colaboração na busca das soluções para os problemas, aqui apontados.

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SECÇÃO SÃO PAULO
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
FORÇA SINDICAL<br>
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS MAGISTRADOS<br>
ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO<br>
SINDICATO DAS EMP. DE TELECOMUNICAÇÕES DE SP - SINDIMEST<br>
INSTITUTO DOS ADVOGADOS DE SÃO PAULO<br>
SINDICATO DOS ESTABELECIMENTOS DE ESPORTES AÉREOS, AQUÁTICOS E TERRESTRES DO
ESTADO DE SÃO PAULO - SEEAATESP<br>
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO<br>
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SÃO PAULO<br>
SECOVI – SIND. DAS EMPRESAS DE COMPRA, VENDA, LOCAÇÃO E ADM DE IMÓVEIS RES. E COMERICIAIS
INSTITUTO DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO<br>
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO TRANSPORTE DE CARGAS E LOGÍSTICA <br>
FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DE SÃO PAULO &#8211;
FETCESP<br>
COOPERATIVA BRASILEIRA DE TRANSPORTES &#8211; COBRATE<br>
SIDICATO DOS HOSPITAIS, CLÍNICAS, CASAS DE SAÚDE, LABORATÓRIOS DE PESQUISAS E
ANÁLISES CLÍNICAS E DEMAIS ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO ESTADO DE
SÃO PAULO<br>
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL &#8211; SINTRACON/SP<br>
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ODONTOLOGIA<br>
SINDICATO DOS TÊXTEIS DE SÃO PAULO<br>
ACADEMIA PAULISTA DE MAGISTRADOS<br>
FEDERAÇÃO NACIONAL DA DISTRIBUIÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES<br>
FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES QUÍMICOS DE SÃO PAULO<br>
FÓRUM PERMANENTE EM DEFESA DO EMPREENDEDOR
SINDICATO DAS COSTUREIRAS DE SÃO PAULO<br>
FEDERAÇÃO DO TRANSPORTE ESCOLAR <br>
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE GUARULHOS<br>
LEGIÃO DA ORDEM E PROGRESSO<br>
SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E DAS EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO,
PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS NO ESTADO DE SÃO PAULO<br>
ASSOCIAÇÃO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO<br>
CONFEDERAÇÃO GERAL DOS TRABALHADORES<br>
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO<br>
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO<br>
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS <br>
FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DE SÃO PAULO<br>
CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL
SINDECON / ESP - Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo

Recordações amorosas

Hoje resolvi postar algumas abobrinhas sobre o desamor, porque falar de amor todo mundo sabe. Tem certas coisas que não é necessário frequentar escola. Não conheço uma única escola dedicada a ensinar alguém a amar, ou desamar. Essas coisas a gente aprende mesmo é com o correr dos anos e aprendemos muito mesmo é na escola da vida.
Mas eu não queria falar sobre essas abobrinhas que ando pescando pela net e que, queiramos ou não, nos ajuda a compreender o que um dia fomos. Nesse aspecto todos somos muito parecidos.
Hoje eu resolvi fazer algumas coisas que não devia, como, por exemplo, recordar algumas fêmeas maravilhosas que, querendo ou não, fazem parte da minha vida. Como é bom recordar coisas boas, relembrar amores que um dia tivemos e, até mesmo momentos que se eternizaram em questão de horas. Aquele meu encontro inusitado com aquela gata das estrelas que eu vivia tentando cantar pela internet e que, lá um dia, em um lugar que eu não deveria ter ido e fui, acabei encontrando. Era um lance virtual que se tornou real por obra e graça do divino Espírito Santo. Eu acredito em milagres e o nosso encontro foi miraculoso e, não me assustou em nada. Eu simplesmente adorei. Todo o resto e tudo mais que aconteceu eu não preciso nem contar: rolou tudo como num som do Tim Maia. Foi espetacular. Algo cinematográfico. Estou recordando isso porque a gata, depois de tudo o que aconteceu entre nós, deve ter ficado super intrigada como tudo se processou e, no fundo, ela deve ter imaginado que eu arquitetei o encontro. Mas eu fui levado até ela e, possivelmente, ela foi conduzida até o local em que eu deveria pintar, ainda que este local fugisse inteiramente a meus propósitos. Não era para acontecer e aconteceu como uma obra do acaso, mas eu creio que foi mesmo uma maravilha tramada e arquitetada por Deus. Eu desejava tanto comer esta gata que Deus me atendeu. Só posso acreditar que foi obra dele e não do acaso. Hoje fui ver algumas lembrancinhas e me dei de cara com uma foto da mina. Ela é uma maravilha de mulher. Bem, não importa, eu não queria mais lembrar dela e acabei lembrando. Eu não quero pedir que ela me aconteça novamente pois eu sei que se eu pedir ela chegará até o meu encontro, naturalmente, do mesmo modo como aconteceu da nossa primeira vez. Mas eu reluto e me recuso a querer que isto ocorra porque ela é simplesmente apaixonante. Tem um corpanzil de vedete, de uma pop star e não quero me prender  a ela, nem a qualquer mulher, por mais linda e gostosa que sejam e se deixar rolar acaba pintando o amor louco e eu não quero. Bem, também recordei de uma outra gata que eu desejava muito, mas com ela não rolou nada, salvo um bate papo acidental. Essas mulheres deslumbrantes parece que possuem algo mais que as demais não tem e, acabei observando que essas mulheres que muito me atraem usam vestidos, longos ou curtos, usam saias e, desconfio que algumas não usam calcinha. Dai fiquei matutando e cheguei a conclusão que nós, seres humanos, somos bichos, também. Nossa vantagem está no fato de termos a capacidade de produzir nossos próprios alimentos, somos capacitados e aptos a dominar o mundo animal. Mas o que eu quero dizer, sem muito arrodeio, é que mulheres entram no cio, também. Devem, portanto, irradiar um odor alguma substância que bate onda, isto é: que dá tezão... um tezão retado de bom e, então, nós homens, ficamos azarando, beirando, querendo chegar mais perto e dar uma cantadinha maneira. Não sei se elas sabem o quanto se tornam atraentes usando vestidos... no mais, mulher de calça pode ser atraente, mas se elas soubessem que de saia ou de vestido dão mais tezão,  possivelmente deixariam de usar calças e calções. Prosseguindo acabei lembrando de namoradinhas quentes, avançadinhas e boas em todos os sentidos. Lembrei de uma que era especialista em violar meus ouvidos e amplificar meu tezão tremendamente. A gatinha tinha uma língua danada de boa. A xota dela se encaixava certinha no meu membro. Ela dava umas mexidas estonteantes. Ficar lembrando essas coisas estimula muito e ai pinta uma saudade e o desejo de rever algumas dessas criaturas magnificas que povoam minha imaginação e habitam em minha memória seletiva. Interessante pensar nas loucuras que cometi por conta de uma boa xereca. Teve uma que eu fui forçado a me desligar vez que, sendo ela casada, eu ficava doidinho, doidinho e ia bater na porta da casa dela. Das vezes que cometi esta loucura, felizmente o marido dela não estava. Cai na real, e deixei de procur-la e ela jamais soube a razão do meu sumiço. Pensei na possibilidade de algum dia escrever algo sobre minha vida amorosa e sentimental. Das minhas taras e tantas coisas mais que seria   prazeiroso para mim, mas não seria do mesmo modo para um eventual leitor. Por exemplo: todo mundo diz que gosta de viajar em busú vazio, confortavelmente. Eu preferia o busú cheio porque os busús que eu tomava iam repleto de gostosas e por estar cheio, com tecnica e um jeitinho especial, dava pra fazer uma terra fascinante. Era bom pra mim e excelente para as pobres meninas que enfrentavam a escassez de homens. Vida louca é assim mesmo. Agora vou descansar um pouco a cabeça senão o pau não desce. Se alguma gatinha, por um acaso ler o que escrevi eu peço humildemente desculpas por minhas confissões. Contudo não cito nome de ninguém, essas mulheres maravilhosas moram em meu coração e eu só queria dizer isso, na verdade. Sou eternamente apaixonado e muito grato pelo bem que elas me proporcionaram. Beijo na boca e tchau-tchau.                                              
P.S.: em outro momento procedo a leitura do que escrevi e conserto o que estiver errado.

O DESAMOR

Olhar sobre o DESAMOR...

Quando o amor chega sentimos uma calafrio ,o coração dispara ,existem sinais temos saudade e sofremos quando a pessoa amada se ausenta e outros sintomas que aqui levaria o texto todo que  mostram nitidamente que amamos.
Porém quando deixamos de amar não pela entrada de outra pessoa em nossa vida,mais porque deixamos de amar
Como conseguimos saber onde este desamor começou?
Onde sabemos que existiu o início do fim?
Quem pode dizer que isto principia em uma certa hora, de uma certa forma?
Sofremos em pensar que alguem que nos era tão importante,perde o encanto,e vemos o reverso da medalha.
Todos os seus defeitos que antes até achavamos um encanto a mais encaravamos como um desafio(porque quem ama tem a mania de sentir-se desafiado) acha que com o tempo estas coisas seram motificadas leido engano.
Vemos a pessoa e de certa forma isto nos causa incomodo e lutamos contra isto, achando que estamos a ser rudes ou mesmo exigir coisas que até aquele momento relevamos
Será que isto é a chegada do final do amor?
Ficamos mais intolerantes e isto também nos incomoda
É a hora de encarar de frente e dar um basta..
Porém pensamos paralelamente que se fizermos isto se iremos estar agindo de uma forma correta e não iremos nos arrepender.
O que é certo fazer?
Seria o diálogo aberto e franco, para serem colocadas todas as cartas na mesa,afim da situação que nos angustia ser solucionada.
Com certeza este seria o caminho mais lógico e correto.
E quando nem mesmo temos vontade de faze-lo?
Deixamos as coisas por si encaixarem-se?
Dizem os poetas que o tempo é o melhor remédio,será?
E continuo em minha busca de um olhar na contra mão ,muito fala-se do amor porém o desamor é algo que incomoda e continua a ser um grande desafio...
O desamor é mais que um sinal do final do amor, é um novo olhar sobre o que não é mais amor...
Quando se pensa bem nos sinais , nota-se que o desamor ele age como se fosse um programa de pc daqueles que demora a instalar-se porem depois de muito custo e paciencia, finalmente instala-se
Somos confrontados com um medo sem razão , a vida não acaba, o desamor não mata, então porque é tão dificil encarar este desamor?
Existem varios fatores que podem ir desde a solidão até ao protelar um amor que já não o é mais...
As pessoas habituam-se , e isso de certa forma faz com que o desamor seja menos visivel mas não é de forma alguma menos sentido,  a magoa insta-se dentro do peito, ontem amava-se  hoje descobre-se que não ama-se mais
A forma de lidar-se com um desamor é tomar coragem para enfrentar o seu reconhecimento e depois.
Cada pessoa possui seu próprio mecanismo que as levara  para a frente
O caminho a seguir é em frente ,um desamor não quer dizer que mais na frente não se encontre um novo amor.
Texto escrito por Sol e Rumo...

Fonte: sol@nge - B l o g 

Alimentando sentimentos ruins


A busca inconsciente pelo sofrimento
por André Lima

Todos nós, conscientemente, dizemos querer uma vida melhor e mais feliz. No nível racional é o que surge nos nossos pensamentos. Desejamos melhores relacionamentos familiares, crescimento profissional e mais saude física e emocional. Entretanto, se pararmos para pensar um pouco sobre nossas atitudes, percebemos que fazemos ou deixamos de fazer várias coisas que acabam  nos trazendo sofrimento.
Muitas vezes é fácil detectar esses comportamentos. É só você observar seus hábitos. Você se alimenta da forma que sabe que é melhor? Pratica exercícios de forma regular como sabe que deveria? Tem algum vicio que sabe que é nocivo mas não consegue parar (cigarro, bebida, jogo, chocolate e etc...)? Procura estudar e fazer o possível para crescer profissionalmente e ter uma vida financeira cada vez mais confortável sem precisar morrer de trabalhar? Você consegue selecionar amizades e relacionamentos saudáveis ou se pega em relações que trazem muitas vezes prejuízos emocionais e simplesmente não consegue se afastar? Se você sabe racionalmente que poderia fazer muitas coisas (muitas delas simples, fáceis e gratuitas) para melhorar a sua vida, porque você simplesmente não faz?
De uma forma ou de outra, em maior ou menor grau, todos nós buscamos de forma inconsciente, situações que nos fazem sofrer. Seja trabalhar demais, seja um relacionamento que não é saudável, seja o não cuidar da saude física e da alimentação. Se não houvesse essa busca inconsciente pelo sofrimento faríamos tudo para melhorar nossas vidas de forma fácil, intuitiva e sem qualquer esforço. Mas não é isso que observamos na maioria das pessoas. Existe algo que nos leva numa direção a qual não queremos no nível consciente. Lutamos para ser diferente mas muitas vezes não conseguimos.
De onde será que vem essa força interior negativa que nos faz procrastinar, que nos leva para vícios e comportamentos nocivos, que nos faz perder oportunidades e criar sofrimento?  Tudo isso vem da negatividade acumulada, do nosso sofrimento interior já existente. São sentimentos negativos que temos guardados (conscientes e inconscientes). O nosso sofrimento interior deseja se alimentar de mais sofrimento. As emoções negativas que carregamos são viciadas em si mesmas, querem se perpetuar, crescer e tomar conta das nossas vidas.
Essa força negativa nos sabota de uma forma muitas vezes silenciosa. Sentimos preguiça de fazer certas coisas que sabemos que são boas e uma vontade irresistível de fazer outras que não são saudáveis.
Os sentimentos mal resolvidos que carregamos  (raivas, mágoas, perdas, medos, frustrações, tristeza e etc...) agem como se fossem  entidades individuais que querem sobreviver. Eles precisam se alimentar e fazem isso influenciando nosso pensamento e ações.
Cada sentimento individual busca criar situações ou interpretá-las  de forma distorcida para que mais daquele sentimento seja criado. Os sentimentos geram pensamentos negativos que influenciam nossas ações,  gerando resultados negativos que alimentam mais pensamentos e geram mais ações, em um circulo vicioso.
Observe quando você está com raiva. Ao lembrar da situação onde a raiva foi gerada surge mais raiva. Um diálogo interior é criado e intensifica o sentimento: ‘aquele palhaço, quem ele pensa que é...’; ‘é um absurdo o que aconteceu’; ‘um dia eu dou o troco’... É possivel até que a sua mente crie cenas e frase que nem foram ditas na situação real e que fazem você se sentir mal. É a própria raiva buscando se alimentar e crescer, o que certamente nos traz um sofrimento que dizemos não desejar para nossas vidas.
Em outras situações, aquela raiva guardada vai novamente emergir e tornar nossas reações cada vez mais intensas e improdutivas. Talvez um lado seu diga pra você deixar aquilo de lado e as vezes até você consegue. Mas a raiva pode ser bastante convincente e se perpetuar por muitos anos. É bastante comum tratar pessoas que guardam sentimentos negativos de coisas que ocorreram há anos, até mesmo na infância. Todos nós guardamos na verdade, varia apenas a intensidade.
Juntando vários sentimentos negativos guardados, eles se conectam e criam um time, uma força interior negativa extremamente sabotadora. Cada emoção, viciada em criar mais de si mesma, influencia de forma silenciosa e profunda nossos pensamentos e ações. Sem que a gente se dê conta, criamos conflitos, escolhemos mal os relacionamentos e nos causamos todo tipo de problema, embora o nosso desejo consciente seja o de criar uma vida mais feliz.
Algumas pessoas ao se darem conta dos sentimentos negativos e de como eles são sabotadores começam a brigar consigo mesmas. Certamente isso não ajuda e acaba criando mais sofrimento. O que devemos fazer então?
A coisa que considero como mais importante nessa vida, é reconhecer, aceitar,  limpar, e dissolver a negatividade que guardamos. Daí a importância de uma técnica como a EFT. Conseguimos varrer do nosso sistema energético, de forma consistente e profunda, as emoções guardadas. Imagine então o que aconteceria com você ao limpar negatividade acumulada ao longo de uma vida: raivas, mágoas, traumas, medos, rejeição, abandono, culpa e etc... Através da auto aplicação do método é possível conseguir grandes benefícios.
Ao fazer isso estamos dissolvendo o corpo emocional sabotador. Passamos a ser mais positivos e tomar atitudes melhores sem precisar de esforço pra isso. Tudo flui de uma forma mais tranqüila e natural. É como se você fosse soltando pesadas âncoras que antes você nem sabia que estavam travando a sua vida. Melhora-se a autoestima, diminui-se a ansiedade e tudo isso se refletirá de forma positiva em todos os aspectos.
Essa limpeza emocional deveria ser a meta primordial de qualquer pessoa. Não ter tempo pra isso é a maior perda de tempo e causa grandes prejuízos. Esse corpo emocional sabotador certamente irá influenciar para que você não tome atitudes para dissolvê-lo. É preciso ficar atento e ter uma dose de força de vontade para não cair nessa armadilha.
 O autor, ao final, sugere que a pessoa faça o procedimento para paz pessoal, que encontra-se no manual gratuito da EFT. Vou procurar aqui nos meus arquivos.


Fonte: Aguente-se   

Amor Exigente


META OU OBJETIVO ?

Por Lourdes Maria Monteiro - Voluntária de AE &#8211; Campinas/SP

Muitos de nós nos deparamos com essa dúvida. Nos renomados dicionários da Língua Portuguesa, encontramos a informação de que meta e objetivo são sinônimos.  A  riqueza da nossa língua, na diversidade de significados, nos permite fazer uso das palavras sob diversos contextos e abordagens.  Pesquisando na literatura e, especialmente entre profissionais de diferentes áreas, foi possível constatar que embora sejam sinônimos, existem palavras que representam  mais expressivamente  alguns conceitos, tornando-se padrões em vários segmentos. Meta e objetivo estão entre essas expressões.  

Objetivo é o que eu quero fazer, realizar ou alcançar,  com prazo definido ou estimado. Meta é o que faremos e como faremos para atingir o objetivo, com prazos precisos.  Meta  é uma segmentação do objetivo, por isso é sinônimo, ou seja, é um objetivo intermediário, que exercido dentro dos parâmetros  estipulados,  conduzirá  a realização do objetivo maior.  Ao  definirmos o objetivo, tomamos consciência de que não concretizamos nenhum grande feito de um momento para  outro. Faz-se então necessário  determinar  estratégias para torná-lo real, ou seja: definir metas.  

 Grandes empreendimentos, seja na proporção ou na importância que representam para nós, surgem na teoria  e fundamentam-se no papel escrito.  Assim, objetivos e metas devem ser escritos e registrados,  tornando-se compromissos. Metas precisam estar alinhadas ao objetivo, de tal forma que assegure seu êxito. É imprescindível  observar  parâmetros  para a definição de ambos, tais como: que seja individual e pessoal,  com definição de prazos para  realização e assim,  possível  de ser mensurada durante seu desenvolvimento. Pode ser preciso mudar a direção.  É importante ainda, que seja  significativa e objetiva, para que seu cumprimento  proporcione motivação e  estímulo,  fortalecendo o prosseguimento nas próximas etapas.  Precisa ser compatível com disponibilidade de tempo para realizá-la, com os recursos físicos,  financeiros, emocionais e outros aspectos pertinentes, com  os quais dispomos. Metas banais nada acrescentam  ao nosso empreendimento. Portanto, vale a pena  arriscar, com coerência,  definindo  metas sutilmente acima das nossas possibilidades, representando desafios e oportunidade de superação.  

Sistematizar nossos hábitos e atitudes, seguramente viabiliza  o êxito na realização de nosso objetivo e das metas  a ele alinhadas. Em grupos de AE, definir  metas  tem como objetivo:   disciplinar comportamentos, resgatar  valores, direcionar a caminhada, em momentos de fragilidade  e principalmente  permanecer em  equilíbrio, para atingir nosso objetivo e  seguir em direção a novos desafios, de forma  cada vez melhor.  

Exemplificando...

Objetivo(?) :  Voltarei a estudar. 

Evasivo, sem definição:  O quê, quando? Onde?

Objetivo: Voltarei a estudar em 2012 e cursarei Psicologia na PUC

Específico :  o quê, quando,  onde.

Metas:     

• Diariamente estudarei por 3 horas, como preparação para o vestibular.

• Vou sistematizar meus compromissos de tal forma que  eu possa estudar no período da manhã, por exemplo, mudando meu horário de academia.

• Reduzirei meus gastos em salão de beleza,  passeios  etc., para  equilibrar minhas despesas e suprir os novos gastos com  material de estudo
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